domingo, 1 de fevereiro de 2009

no fim, o final

Domingão, ao fazer as contas, percebi que em menos de 24 horas estarei dentro de casa. E esta é uma perspectiva encantadora.

Volto a São Paulo com uma pintura kayapó no braço esquerdo, que deve durar alguns dias (é hit do FSM, não resisti, hehe...), com um bloquinho cheio de anotações de histórias a serem contadas no site ou na versão impressa da CartaCapital e, principalmente, com a estranha sensação de que conheci muito pouco deste Brasil tão grande e tão tristemente abandonado à própria sorte.

Bom, desde ontem o clima no FSM, ou melhor, no Acampamento da Juventude, estava em franca transição. Em 2005 também foi assim. Tudo começa hippie-romântico e termina, digamos, punk-sinistro. É quando o cansaço já está bem maior do que a tolerância, a paciência e o bom humor. Claro, sempre tem os animados full time, e isso é lindo. Mas de alguma forma eu fico aliviada da coisa toda durar "só" cinco dias.

Para mim, durou quatro. Depois de passar a noite inteira em um processo involuntário de emagrecimento/desidratação (graças à deliciosa - mesmo! - comida paraense), fiquei confinada em meu quarto de hotel toda a manhã de hoje. Da janela, vi os 5 minutos de sol quente antes da chuva, ela, sempre ela, cair sem parar desde então. O que muda é a intensidade.

Está marcada para 14h30, ou seja, para agora mesmo, a "Assembléia das Assembléias", no campus da UFRA. De lá, disseram, deve sair a Marcha de Encerramento. Deve ser legal, pena que não conseguirei ir.

Começar é bom. Terminar também.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caraca meu!

Eu passando por aqui pra ver se tinha alguma novidade.. e não é que tem?

já tava até desistindo de checar.

Mesmo sabendo que dentro em breve os encontros presencias devem substituir os virtuais, gostei da novidade.

(primeira vez que deixo recado no blog de alguém)

Diogo

Unknown disse...

Phy, como assim desidratação? Cuidado cara! bjs, Phaedra

Phydia de Athayde disse...

...ah, mas já passou, estou 100% hidratada agora. foi só um choque cultural-estomacal que, aliás, aconteceu com quase todo mundo que foi pra lá. quem mandou o pato no tucupi ser tão gostoso? eu repeti, repeti e... deu no que deu.
:)