...é como se fosse uma religião."
anuncia um dos primeiros entrevistados do meu filme, o "Só quem é sabe o que é", que está no YouTube desde 1º de setembro e já foi visto 17.500 vezes. Um pequeno fenômeno, do qual muito me orgulho.
e hoje entrou no ar o site do filme, desenvolvido pelo Rodrigo Silveira Ferreira, na base do amor mesmo, porque grana a gente não tem.
ficou super legal, tem o filme, tem as reportagens que saíram a respeito, tem a sinopse e logo vai ter fotos da produção e, espero, notícias de uma carreira em festivais nacionais e internacionais. Tudo aqui, ou em http://www.corintianismo.com.br/
Né?
Nóis.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
"o corintianismo é isso...
Postado por Phydia de Athayde às 17:54 0 comentários
editorial Outlook #51
Gabriel Penna tinha imberbes 13 anos quando
começou a se preparar para escrever a
reportagem da página 20, sobre as preciosidades
douradas que Vinicius chamava de ‘cachorro
engarrafado’, o melhor amigo do homem. Já
Daniela Paiva, por sua vez, devia ouvir só Plebe
Rude e Legião Urbana quando começou a sonhar
em riscar a pele a sangue e tinta, como
corajosamente faz e coloca Em Foco na página 6,
num texto que quem é tatuado lê escutando o
barulhinho do motor das microagulhas. Também
Erasmo Carlos gastou-se em 50 anos de estrada
antes de chegar ao Baretto, 17, o seletíssimo bar
do Hotel Fasano, para um pocket show em
excelente companhia. O tempo nos prepara
para o susto que é a vida. Ou, ao menos, deveria.
Não foi o que aconteceu com o Belluzzo (23),
que desde menino pôs-se a amar um certo time
de futebol, paixão esta que o jogou numa cama
de hospital. A vida é susto, mesmo. Mas também
é festa, e tem de valer o porre. Phydia de Athayde
Postado por Phydia de Athayde às 17:43 0 comentários
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Larga disso, Belluzzão
(originalmente publicada no Brasil Econômico, 24/09/2010)
Ainda estávamos em abril deste ano e ele, coitado, já percebia a profundeza da encrenca em que se metera: “Era muito mais fácil ser presidente do Banco Central do que do Palmeiras”, constatava Belluzo, para arrematar com um profético “nessas de ajudar é que se entra pelo cano”. Essa frase estampou a capa do Outlook número 27. Estamos no 51, e a coisa só piorou.
O homem que esta semana deu entrada no hospital Sírio Libanês, de onde há de sair com duas pontes de safena em seu alviverde coração, de fato entrou pelo cano. Ou, numa inversão da metáfora, os canos é que entraram em seu peito, de modo a deixá-lo vivo.
Sai dessa, Belluzzão. O Palmeiras não te merece. Clube nenhum de futebol no Brasil há de merecer alguém tão Belluzzo como você. Vê só o meu Corinthians, a refestelar-se com o tão maloqueiro Andrés Sanchez.
Você bem previu, Belluzzão, e não é mesmo por aí que a banda toca. Não adianta chegar na presidência todo sério, fazendo acordo com celeiro de jogadores, com empreiteira, com torcedores organizados, trazendo (quatro!) técnicos dos sonhos da torcida — e que até agora colaboram no esvaziamento dos cofres verdes. Ninguém quer saber disso não. E decerto vão dizer que te faltou experiência, ou malandragem, ou sorte.
Talvez nem Deus saiba o que reservou ao seu time. Quando o repórter Gabriel Penna esteve no Palestra, antes das obras que não começaram, em julho, pareceu ter captado no ar a sentença que você agora paga, na mesa de cirurgia, e que é a de todos os parmêra que eu conheço: a de sofrer a eterna saudade de um futuro glorioso. Que não chega. Nem o título, nem o estádio, nem um maldito golzinho pra dar uma moral.
Sai dessa, Belluzzão. E quem fala isso é uma corintiana que sofreu demais ao escrever, novata que era, na revista CartaCapital, sobre o pleito à presidência do Palmeiras, em 2003, do qual você saiu derrotado — e ovacionado. A mesma que, quando você conquistou o posto que a vida lhe incumbiu, teve de admitir aos amigos sentir uma certa inveja do Palmeiras por ter um presidente tão Belluzzo para cuidar do seu futuro.
Que futuro ingrato.
Postado por Phydia de Athayde às 14:42 2 comentários
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
editorial Outlook #50
(e este, de hoje, 17 de setembro, alcançando, por algumas horas, o tempo)
Nada como uma plaquinha bem colocada. Como a que serviu a J.R.Duran (12) no dia em que fez um clique à Ansel Adams sem esforço algum. Tão bem assentada que qualquer um acataria a dica de enquadramento e, pimba, eis a obra de arte capturada. Já para adentrar num certo túnel do tempo não havia indicação. Só os iniciados, ou melhor, os ‘antigomobilistas’, souberam previamente do desfile de Cadillacs, Mavericks e Jaguars que colocamos Em Foco a partir da página 6. Por falar em eventos exclusivos, esta edição traz, ainda, um atalho secreto — no caso, para o estômago de Luiz Henrique Ligabue, que retornou dois quilos mais repórter de uma excursão ao Peru (21). Outro luxo deste é termos na 18 o próprio Giuseppe Tornatore, diretor de Cinema Paradiso, a nos contar que seu novo filme, Baarìa, é o mais autoral que já fez. E que bom mesmo é falar da própria história, da própria terra, como faz Laurentino Gomes (26) com a do Brasil. Boa viagem. Phydia de Athayde
Postado por Phydia de Athayde às 20:27 0 comentários
editorial Outlook #49
(mais um, mais um, mais um. De 10 de setembro)
No jornalismo, estar perto demais de algo precioso é sempre meio delicado. Muitas vezes a gente deixa de noticiar para não parecer tirar vantagem. Noutras, a notícia simplesmente nos atropela. Isso acontece esta semana, em que não posso deixar de destacar a honra de ter uma colunista do naipe da Lilia Moritz Schwarcz 4, de novo finalista do prêmio Jabuti, conquistado outras vezes. Desta vez, concorre com o muito conveniente Um Enigma Chamado Brasil, com André Botelho, editado pela Cia. das Letras. E aí a situação se repete, pois também não deu para deixar de entrevistar o escritor Luiz Schwarcz (26) que, tirando o fato de ser marido da Lilia, é o homem que lidera um dos maiores sucessos editoriais do país, a Companhia das Letras. E, para me apertar de vez, os dois ainda vêm a ser sogros do Luiz Henrique Ligabue, um repórter que como poucos é capaz de transformar meras alcachofras (21) em história e poesia (e receita). Mas isso fica só entre nós, OK? Phydia de Athayde
Postado por Phydia de Athayde às 20:25 0 comentários
editorial Outlook #48
(seguindo na ideia... Esse foi do dia 3 de setembro. Primeira edição inteira sob a batuta desta)
Que Google Earth, que nada. Abaixo o clique frio dos robôs programados para nos mapear. É muito mais legal quando nossa vidinha terrena se transforma em pixels para as fotos de Cássio Vasconcellos, a partir da pág. 6. Fiquei tão admirada que nem atinei para o quanto o homem deve ter se dependurado no helicóptero para conseguir cada uma. Por trás de todo trabalho pronto, há sempre uma viagem particular do autor. Ainda bem que, no caso do novo disco do Djavan (18), temos o Pedro Alexandre Sanches para desvendar todas as trilhas, e mudanças de penteado, do artista. Ainda bem, também, que para a editora Cristina Ramalho o ator Marco Nanini é como um velho amigo. Na conversa deles, 26, temos o privilégio de ir além dos velhos temas para logo mergulhar no que é novo. É também o que fez a repórter, e zero-pilota, Natália Mazzoni ao testar uma bike elétrica, 22, e voltar outra menina. E tem mais viagens aqui. É só seguir em frente. Phydia de Athayde
Postado por Phydia de Athayde às 17:10 0 comentários
editorial do Outlook#47
(Publicado no Outlook, do Brasil Econômico, onde agora venho a ser editora-executiva. E como isso, entre outras mudanças, significa ter menos tempo para escrever, tive a ideia maluca de reproduzir os meu editoriais aqui no blog. Só de onda, e já me desculpando caso provoque alguma curiosidade quanto às matérias. É que, apesar de se chamar "Outlook", o suplemento não tem versão digital. E, a propósito, este editorial abaixo é de 27 de agosto. Pelo menos vale para apresentar a Rita, que está no post abaixo)
Admito, de saída, que faço um esforço danado para não dizer que a reportagem sobre o Timão, na pág. 6, escrita pelo repórter Gabriel Penna com elegância até de sobra para o tema, é a mais importante dos últimos 100 anos. Guardo para mim os desdobramentos desta paixão tão popular para, em vez disso, inspirar-me na festa privé que é a Revista Nacional (18), novo lançamento de J.R.Duran, e falar de algumas preciosidades deste Outlook. Uma é a radiografia dos covers mais originais do país, feita pela repórter Daniela Paiva na página 14, outra a crônica de Humberto Werneck, na 5, que é
sempre uma aula e um privilégio. Há muitas, que bom. E talvez o leitor mais observador note que esta edição, de alguma forma, fala da magia que transforma o simples em extraordinário. É o que a chef Rita Lobo (26) faz na cozinha e ensina no site Panelinha. Ao conversar com ela, a gente sai acreditando que tudo na vida é questão de dar um passo depois do outro. Phydia de Athayde
Postado por Phydia de Athayde às 15:39 0 comentários
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
entrevista com Rita Lobo
ENTREVISTA
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sábado, 28 de agosto de 2010
Tááá chegando a horaaaaaaa
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Nelson Rodrigues, se aqui estivesse
(originalmente publicada no Brasil Econômico)
Tá, eu não falei com ele de verdade... Mas que ele respondeu, respondeu!
Postado por Phydia de Athayde às 15:10 2 comentários
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ah, se fosse o Timão...
(originalmente publicado no Brasil Econômico em 06/08/10. Pra hoje tá meio velhinho, mas a sensação é a MESMA...)
Libertadores de rico
Não é por nada. Mas fosse o Corinthians a disputar uma final de Libertadores, o Hemisfério Sul estaria a ponto de explodir. Por mais que os são-paulinos desdenhassem dessa alegria de pobre, brega e exagerada, os corintianos estariam eufóricos, insuportáveis, repetindo a quem quisesse ouvir que, agora, chegou a NOSSA vez! Só com o Corinthians, só por causa da Fiel, só graças às mandingas de cadamaloqueiro em particular, só a nossa conquista seria inesquecível. A maior. A mais heroica. A mais... Opa! Dormiu no sofá? Então acorda pra ver os outros jogarem. Acorda e vá se acostumando à dureza de assistir — e secar — alegrias e batalhas alheias. Outras. De Santos, Vitória, São Paulo, Inter. Decisões que não lhe dizem respeito. Festas para as quais não foi convidado.
Do lado de fora do salão, o pobretão apenas espia, dividido entre o desdém, aquele mentiroso dar de ombros que sóquemperdeu algo que queria muito sabe fazer, e a coragem de assumir que queria estar lá. E, como no doce tirado da boca vinha escrito "Libertadores", desce ainda mais amarga a notícia de que, com a ida do mexicano Chivas à final, o vice-campeão dessa edição disputará o Mundial enquanto americano do Sul). Pô! Tava fácil! É, tava mas não rolou.
E mais.O Centenário chegou. Todos os dias o Corinthians me manda e-mails anunciando mais um imperdível “caramba-a-quatro-do-Centenário”. Não quero. Não quero o cinzeiro, a caneta, a almofada, a caneca, a milésima segunda camisa “oficial do centenário”. Queria é mantida a liderança do Brasileiro. Algum indício de que o time não vai sumir pela janela (de transferência). Uma saída de respeito pro Felipe. E que alguém dissesse ao Ronaldo que tudo bem ele ajudar o time só no apoio moral. Na real, queria um Centenário diferente dos “Sem-Ter-Nada” de Flamengo, Botafogo, Grêmio, Galo e Sport. E melhor que os de Fluminense, Inter e Vasco. Quer dizer, o Vasco ganhou a Libertadores (ó o assunto voltando...). Queria gritar Timão de boca cheia. Que nem pobre.
Postado por Phydia de Athayde às 19:23 0 comentários
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Grace Gianoukas e a Terça Insana
(originalmente publicada no Brasil Econômico 13/08/10)
Uma comédia de acertos
Há nove anos a Terça Insana, que é quase o sobrenome da atriz Grace Gianoukas, faz rir e pensar. Agora, o show volta à velha casa, em Pinheiros, SP
Postado por Phydia de Athayde às 13:12 0 comentários
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
entrevista com Shirley Mallmann
(originalmente publicada no Brasil Econômico, de 30/07/10)
“Meus filhos me abriram um outro mundo. Hoje o trabalho é um trabalho. Não é mais a minha vida”
texto Phydia de Athayde
Postado por Phydia de Athayde às 19:04 2 comentários